Ao longo das últimas décadas, investidores têm alternado sua atenção entre diferentes modalidades de investimento — especialmente entre renda fixa e imóveis. Em momentos de juros altos, os títulos bancários parecem mais atrativos. Já quando a taxa Selic cai, o mercado imobiliário volta a ficar em evidência.
No entanto, quando observamos o horizonte de longo prazo, os dados mostram uma tendência clara: os imóveis consistentemente superam a renda fixa em termos de valorização real, proteção patrimonial e estabilidade.
Mesmo em períodos de instabilidade econômica, os imóveis se mantêm como um dos ativos mais seguros. Estudos do mercado imobiliário mostram que, ao longo dos últimos 20 anos, os imóveis apresentaram:
Em regiões como Perdizes, Pompeia e Vila Madalena, onde a demanda é estrutural — próxima de hospitais, universidades e metrô — a valorização é ainda mais consistente.
A renda fixa costuma parecer uma boa ideia quando a Selic está alta. No entanto, historicamente, o investidor enfrenta três desafios:
Ao final de ciclos longos de 10 a 20 anos, grande parte dos retornos da renda fixa se equipara ou até fica abaixo da inflação acumulada.
Diferente da renda fixa, os imóveis oferecem duas formas de ganho ao mesmo tempo:
Em bairros da zona oeste de São Paulo, os aluguéis seguem em alta. Em média:
Esse ganho duplo coloca o mercado imobiliário à frente da renda fixa quando analisamos retornos reais.
Enquanto títulos de renda fixa podem perder valor real com a mudança das taxas, os imóveis são naturalmente indexados à inflação. Os aluguéis são reajustados anualmente e o valor de venda acompanha o custo de reposição.
Isso torna o setor imobiliário um dos poucos ativos verdadeiramente blindados contra a desvalorização da moeda.
Os últimos eventos envolvendo instituições financeiras mostraram que não existe renda fixa totalmente livre de riscos. Bancos podem enfrentar crises, fundos podem congelar resgates e emissões privadas não são cobertas pelo FGC.
Já o imóvel é um ativo físico, real, tangível — que não desaparece por decisão de terceiros.
Mesmo que a renda fixa tenha seus momentos de destaque, o investidor que pensa em construir patrimônio sólido a longo prazo encontra nos imóveis uma vantagem estrutural:
No final, o imóvel não é apenas um investimento; é uma estratégia de proteção, construção e ampliação de patrimônio — especialmente em regiões consolidadas como Perdizes, Pompeia, Vila Romana e Vila Madalena.